Criada por resistentes antifascistas em 1976, no seguimento da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, que no regime salazarista se destacou na acção de apoio aos presos políticos e suas famílias, a URAP (União de Resistentes Antifascistas Portugueses) desenvolve a sua acção em defesa da democracia, da paz e contra o branqueamento do fascismo.
Com o Subtítulo “Museu da Resistência”, é salientada a importância da assinatura do Protocolo com a Câmara Municipal de Peniche para que no espaço que no Forte serviu de prisão política, figure como Museu a preservação da memória do que foi a actividade policial fascista.
Com a entrega de 4.200 assinaturas na Presidência da República em defesa da preservação da memória e com a recolha de mais de 15 mil assinaturas contra a tentativa de criação do Museu Salazar em Santa Comba Dão, a URAP tem dado um forte contributo na acção em defesa do Portugal de Abril.
Com o Subtítulo de “a URAP em Movimento”, a exposição salienta a documentação apresentada directamente nas audiências concedidas pelo Procurador-geral da República e pela Comissão de Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República, assim como no Parlamento Europeu, pelo membro do Conselho Directivo da URAP, Paulo Marques.
No painel dedicado à Juventude, a exposição destaca as iniciativas realizadas na Faculdade de Letras de Lisboa, no Politécnico da Guarda, em Escolas Secundárias e no CNOD, em que a URAP tem levado à jovem geração o testemunho do que foi a ditadura salazarista e destacado quanto é preciosa a defesa da democracia, da paz e da liberdade.