Agradecimentos

Ao Instituto Piaget:

Não é fácil encontrar editores que se prestem a dar à estampa livros como este: recolha de textos de crítica e ensaio dispersos por jornais e revistas é mais vocação da Imprensa Nacional, o que muitas vezes acontece quando os autores já cá não estão para ver o resultado, em volume, do seu labor. O facto de o Instituto Piaget suprir de algum modo essa lacuna no nosso universo editorial merece ser saudado e apreciado. Faço-o com todo o gosto, manifestando ao Professor Oliveira Cruz o meu muito apreço pela abertura e disponibilidade manifestadas relativamente à publicação em livro de parte dos textos com que durante quarenta anos fui dando visibilidade, na imprensa, à literatura portuguesa. Agradecimentos muito especiais são devidos à Drª Ana Paula Viveiros, que foi a minha interlocutora principal neste processo, e ao pintor Dorindo de Carvalho, autor do sugestivo desenho da capa, que já em 1974 colaborara num livro meu: O Deserto Habitado.

À Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal:

Perdoar-me-á a Direcção desta Escola, hoje nossa anfitriã, que associe a Instituição ao meu amigo Luís Souta, professor, contista, poeta, de quem já prefaciei uma obra, e que um dia disse que gostaria de organizar aqui o lançamento de um livro meu. Vizinho em Cascais e frequentador assíduo das manifestações culturais que lá são desenvolvidas, Luís Souta é um dedicado e atento leitor dos meus livros, o que só por si justificaria um abraço muito grato, nesta ocasião. Ao fazê-lo, englobo naturalmente todos quantos, na prestigiada Escola onde estamos, colaboraram para tornar possível este encontro.

Aos amigos Fernando J. B. Martinho e Salvato Telles de Menezes, quero expressar-lhes a minha gratidão por mais uma vez se terem prestado a colaborar na pequena festa que é sempre o lançamento de um livro. Ambos figuras de relevo no panorama cultural português, o Fernando um dos mais reputados historiadores da poesia portuguesa contemporânea, e o Salvato um especialista em literatura norte-americana, tradutor de grandes autores universais e portador de outros talentos que por enquanto não estou autorizado a revelar, não vieram aqui para dar a caução universitária a uma obra alheia à Universidade: quis tê-los cá porque entre nós se estabeleceram no fio do tempo sólidos laços de amizade com um denominador comum: a paixão pela literatura. Com estes dois professores, que são também escritores, muito aprendi ao longo de todos estes anos. Reconhecê-lo é um acto de justiça e tê-los hoje a meu lado um privilégio.

Às pessoas que se dignaram assistir a esta sessão expresso o meu vivo reconhecimento pela sua presença.

Júlio Conrado

Palavras proferidas por ocasião do lançamento do livro Nos Enredos da Crítica (Instituto Piaget) na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal no dia 30 de Maio de 2006